terça-feira, 25 de setembro de 2012

A RIQUEZA DO MUNDO ESTA ESCONDIDA


Seis coisas para saber sobre os 21 trilhões escondidos em paraísos fiscais
O volume de riqueza guardado em paraísos fiscais, se contabilizado, não apenas alteraria profundamente a atual quantificação da desigualdade no mundo, como converteria alguns dos países mais pobres do planeta de devedores em credores
Por Sarah Jaffe, em ODiario.info
21 trilhões de dólares. É isso que as pessoas mais ricas do mundo escondem em paraísos fiscais por todo o mundo. E poderia ser mais, até US$ 32 trilhões; a quantia real é, obviamente, quase impossível de determinar.
E enquanto os governos se veem obrigados a reduzir gastos e a despedir os seus trabalhadores, invocando a necessidade de “austeridade” devido à desaceleração da economia, os ultra-ricos – menos de 10 milhões de pessoas –, esconderam uma quantia equivalente às economias dos EUA e Japão combinadas. Isto é o que revela um novo relatório da Rede de Justiça Tributaria (Tax Justice Network) [3], e os seus resultados são estarrecedores. A perda de contribuições fiscais para os refúgios fiscais no estrangeiro, sublinham, “é suficientemente grande para fazer uma diferença significativa em todas as medições convencionais da desigualdade. Dado que a maioria da riqueza financeira escondida pertence a uma pequena elite, o impacto é impressionante”.
(Foto http://www.flickr.com/photos/68751915@N05/)
James S. Henry, ex economista em McKinsey & Co. e autor do livro “Os banqueiros de sangue” [4] e de artigos para publicações como The Nation e The New York Times, investigou a informação do Banco de Pagamentos Internacionais, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, das Nações Unidas, dos bancos centrais e de analistas do setor privado e deparou-se com os indícios de uma bolsa gigante de dinheiro vivo flutuando nessa zona nebulosa conhecida como “offshore” (e isto tratando apenas do dinheiro, uma vez que o relatório não abrange coisas como bens de raiz, iates, arte e outras formas usadas pelos super-ricos para ocultar a sua riqueza, livre de impostos, nos paraísos fiscais no estrangeiro). Henry fala de um “buraco negro” na economia mundial e sublinha que, “embora me tenha esforçado para errar por defeito para o lado conservador, os resultados são estarrecedores”.
O relatório contém uma grande quantidade de informação, pelo que nos concentramos em seis coisas que todos devemos saber sobre o dinheiro que os mais ricos do mundo escondem do resto de nós todos.
1. Conheça o 0,001%
“Segundo as nossas estimativas, pelo menos um terço de toda a riqueza financeira privada, e quase metade de toda a riqueza em paraísos fiscais, é propriedade das 91 mil pessoas mais ricas do mundo, apenas 0,001% da população mundial”, diz o relatório. Essas 91 mil pessoas são donas nos EUA de cerca de US$ 9,8 trilhões do total estimado neste relatório – e menos de dez milhões de pessoas são donas do total.
Quem são essas pessoas? Sabemos que são os mais ricos, mas o que mais sabemos acerca deles? O relatório menciona “especuladores imobiliários chineses de 30 anos de idade e magnatas do software de Silicon Valley”, e pessoas cuja riqueza provém do petróleo e do tráfico de drogas. Não menciona, embora pudesse, candidatos presidenciais dos EUA como Mitt Romney, famoso pelas críticas de que é alvo por ter dinheiro guardado num conta bancária na Suíça e em investimentos sediados nas Ilhas Cayman. (PolitiFact classificou estas declarações num recente anúncio de Obama como “verdade” [5]).
Os magnatas da droga, naturalmente, têm necessidade de ocultar os seus ganhos ilícitos, mas o que muitos outros ultra-ricos querem é simplesmente evitar pagar impostos, construindo complicados fideicomissos e outros investimentos apenas para poupar alguns poucos pontos mais naquilo que devem pagar aos seus respectivos países. E tudo se acumula.
2. Onde está o dinheiro? É complicado
“Offshore”, segundo Henry, já não é um lugar físico, embora exista ainda uma grande quantidade de lugares como Cingapura e Suiça, sublinha, que ainda se especializam em proporcionar “residências físicas seguras de baixos impostos” aos ricos do mundo.
Mas nos dias de hoje, a riqueza “offshore” é virtual – Henry descreve “localizações nominais, hiper-portáteis, multi-jurisdiccionais e frequentemente muito temporárias de redes de entidades legais e quase-legais e outros tipos de arranjos”. Uma empresa pode estar sediada numa jurisdição, mas é propriedade de um fideicomisso sedeado em outro lugar, e administrada por administradores em um terceiro lugar. “Em última instancia, por conseguinte, o termo “offshore” refere-se a um conjunto de capacidades”, em vez de a um lugar ou vários lugares.
Também é importante, assinala o relatório, distinguir entre os “paraísos intermediários” – lugares nos quais pensa a maioria das pessoas quando pensa em paraísos fiscais, como as Ilhas Cayman de Romney, as Bermudas ou a Suíça – e os “paraísos de destino”, que incluem os EUA, o Reino Unido e inclusive a Alemanha. Estes destinos são desejáveis dado que proporcionam “mercados regulados de valores relativamente eficientes, bancos apoiados por grandes populações de contribuintes e pelas companhias de seguros; códigos legais bem desenvolvidos, advogados competentes, poderes judiciais independentes e estados de direito”.
Algumas das pessoas procuram evitar pagar impostos movimentando o seu dinheiro por todos os lados; em outras palavras, estão aproveitando serviços financiados pelos contribuintes para o fazer. E aqui nos EUA, desde 1990, alguns estados começaram a oferecer personalidade jurídica de baixo custo, “cujos níveis de confidencialidade, proteção contra credores e condições fiscais rivalizam com as dos tradicionais paraísos fiscais secretos do mundo”. Se articulamos isto com a participação cada vez menor na arrecadação fiscal estadunidense dos ricos [6] e das empresas [7] começamos a apreciar quão atrativa é esta proposta para aqueles que procuram escamotear o seu dinheiro.
3. Os grandes bancos resgatados manejam este negócio
Mas quem está facilitando este processo? Alguns nomes conhecidos emergem rapidamente quando aprofundamos os dados: Goldman Sachs, UBS e Credit Suisse são os três primeiros, seguidos por Bank of America, Wells Fargo e JP Morgan Chase. “Agora podemos agregar isto a sua lista de méritos: são atores-chave em muitos dos paraísos em todo o mundo, e peças chave na injustiça do sistema fiscal global”, assinala o relatório.
Em finais de 2010, os 50 principais bancos privados geriram por si sós 12,1 trilhões de dólares em ativos “transfronteiriços” investidos pelos seus clientes. Isto é mais do dobro de 2005, o que representa uma taxa média de crescimento anual de mais de 16%.
“Entre os bancos, as empresas de contabilidade e os advogados corporativos, algumas das maiores empresas do mundo são parte da teia de evasão fiscal global”, escreve o investigador financeiro (e ex operador de Goldman Sachs), Lydia Prieg em The Guardian. “Estas empresas não são entidades morais que possamos envergonhar para que paguem o que lhes cabe, apenas existem para maximizar os seus lucros e os dos seus clientes”.
“Até finais da década de 2000”, sublinha Henry, “a sabedoria convencional entre os capitalistas acerca da evasão era o que pode ser mais seguro do que os bancos ‘demasiado grandes para falir’ dos EUA, Suíça e Reino Unido?”. Sem os resgates que chegaram juntamente com a crise financeira de 2008, acrescenta, muitos dos bancos que escondem dinheiro dos super-ricos teriam deixado de existir. O apoio incondicional do governo é a razão pela qual os über-ricos usam os grandes bancos.
4. A desigualdade é pior do que aquilo que julgávamos
Com toda esta riqueza oculta em todo o mundo, que é impossível de contabilizar ou de taxar, sublinha Tax Justice Network, é seguro que estamos subestimando a dimensão da desigualdade de rendimentos e a riqueza real. Stewart Lansley, autor de O custo da desigualdade disse a Heather Stewart em The Guardian [8]: “Não há absolutamente nenhuma dúvida de que as estatísticas sobre rendimentos e riqueza subestimam a magnitude do problema”.
Ao calcular o coeficiente Gini, uma medida da desigualdade numa sociedade, disso, “não se podem representar os multimilionários e bilionários, e ainda que se pudesse, isso não seria representativo”.
Trata-se de um tema tão importante que a Tax Justice Network o incluiu num segundo relatório anexo ao de Henry, intitulado “Desigualdade: não sabemos nem a metade da história [9]”. O relatório analisa todos os problemas relativos à forma como se calcula a desigualdade hoje em dia, que frequentemente se reduz à conclusão de que não dispomos de nenhuma medida exata da verdadeira riqueza dos super-ricos. Se os dados sobre rendimentos fiscais disponíveis não podem tomar em conta os milhões de milhões escondidos por todo o mundo em paraísos fiscais, como podemos calcular os rendimentos reais dos mais ricos do mundo?
A desigualdade disparou em todo o mundo, segundo os sistemas de medida que utilizamos atualmente. Se o 1% nos EUA é apenas dono de 35,6% da riqueza, por exemplo, mas de uma quantidade muito maior que está escondida em algum lugar, o que é que isso significa para nós? Não esqueçamos que “a desigualdade é uma opção política” – que nós determinamos o que deve fazer-se numa sociedade baseada na quantidade de desigualdade que cremos ser tolerável ou justa. Se essa quantidade é muito maior de que aquilo que pensamos, como se insere isso nas nossas prioridades? Muitos estadunidenses já estão mal informados [10] acerca do nível de desigualdade, mas este relatório confirma que até os supostos peritos subestimam enormemente o problema.
5. Os países “endividados” não o estão, afinal de contas
O relatório de Henry desagrega um subgrupo de 139 países, principalmente de rendimentos baixos ou médios, e sublinha que, de acordo com os cálculos, os países tinham uma dívida combinada de mais de US$ 4 trilhões em finais de 2010. Mas se for levado em conta todo o dinheiro que se esconde nos paraísos, esses países teriam na realidade uma dívida negativa de US$ 10 bilhões ou, como escreve Henry: “uma vez que tomamos estes ativos ocultos e os lucros que produzem, muitos países considerados “devedores“ no fim de contas são ricos. Mas o problema é que a sua riqueza está agora do outro lado do mar, nas mãos das elites e dos seus banqueiros privados”.
Henry observa ainda que o mundo em desenvolvimento no seu conjunto é credor do mundo desenvolvido, em vez de ser devedor, e assim sucede há mais de uma década. “Isso significa que este é realmente um problema de justiça tributária, não é simplesmente um problema de ‘dívida’”.
Mas, como temos dito, essas dívidas recaem sobre os ombros dos trabalhadores desses países, que não podem tirar proveito das vantagens dos paraísos fiscais.
E isto, evidentemente, não é apenas um problema do mundo em desenvolvimento. Nos nossos dias, anota Henry, o mundo desenvolvido tem a sua própria crise de dívida (ver os problemas atuais da zona euro). O economista francês Thomas Piketty sublinha que “…as riquezas nos paraísos fiscais são provavelmente suficientes para converter a Europa [11] num credor líquido muito grande em relação ao resto do mundo”.
6. Quanto estamos perdendo? 
No final, é disso que se trata, não é verdade? É impossível afirmar com certeza, naturalmente, porque estes números são apenas estimativas, mas Henry sugere que, se estes US$ 21 trilhões não declarados obtivessem uma taxa de retorno de 3%, e seus rendimentos fossem taxados em 30%, gerariam por si só rendimentos fiscais de cerca de US$ 190 bilhões. Se a quantidade total de dinheiro em paraísos fiscais está mais próxima da estimativa mais alta de US$ 32 trilhões, isso equivaleria a cerca de US$ 280 bilhões, o que é aproximadamente o dobro daquilo que os países da OCDE gastam em ajuda ao desenvolvimento. Por outras palavras, uma grande quantidade de dinheiro. E 3% de retorno é ser extremamente conservador.
Isto é apenas em impostos sobre o rendimento. Os impostos sobre as mais-valias, impostos sobre as heranças e outros impostos trariam ainda mais.
É por isso que, no final do dia, Henry diz que poderíamos ver isto como uma boa notícia. “O mundo acaba de encontrar uma enorme pilha de riqueza financeira que poderia ser chamada a contribuir para a solução dos nossos problemas globais mais urgentes”, escreve. “Temos a oportunidade de pensar não apenas acerca de como prevenir alguns dos abusos que nos conduziram aonde nos encontramos hoje, mas também de pensar em como fazer um melhor uso dos rendimentos livres de impostos que esta riqueza poderia gerar”.
Notas:

DERINKUYU, CIDADE SUBTERRANEA DA TURQUI



Derinkuyu, a Cidade Subterrânea da Capadócia


Muitos falam das pirâmides do Egito, dos Incas, Maias e Astecas, terem sido construídas com auxílio de tecnologia alienígena. Essa teoria ganha um novo elemento, a cidade subterrânea de Denrinkuyu na Turquia, descoberta em 2007. Denrinkuyu é o nome de uma antiga cidade subterrânea de vários andares no distrito de Derinkuyu na província de Nevsheir na Turquia.

- Origem


Sua origem é controversa, alguns arqueólogos datam suas origens por volta do ano 4 000 a.C., outros defendem que suas origens são ainda mais remotas, por volta do ano 9 000 a.C., embora a datação por carbono-14 realizada em esqueletos do cemitério paleolítico-cristão situado nessa cidade datam do ano 1 800 a.C.. Estima-se que a cidade começou a ser abandonada por completo por volta do século VIII.


- Arquitetura


A cidade é formada por 20 níveis, embora apenas 8 estejam abertos a visitação pública. Neles podem-se encontrar vários artigos de “luxo” para uma cidade debaixo da terra, como: cisternas para armazenagem de azeite de oliva, armazéns de alimentos, cozinhas com sistema de dispersar fumaça de forma que não fosse notada na superfície, bares, poços de água, templos de culto, estábulos e até 52 tubos formando um incrível sistema de ventilação para que o ar entrasse e percorresse todos o níveis, até aos mais inferiores!

A temperatura ambiente sempre gira em torno dos 13°C, independente da temperatura que faça na superfície (originando uma das teorias de sua origem, que poderia ter servido de refúgio, durante alguma era glacial).

Escavada em rocha vulcânica, foram usados sistemas engenhosos para bloquear a entrada de intrusos, como portas em forma de rodas esculpidas de uma rocha de consistência mais dura. Tal sistema pressupõe que provavelmente essas cidades também foram construídas como cidades de defesa.

Foram descobertas mais de 600 saídas à superfície e se calcula que essa cidade poderia albergar até 100.000 habitantes possuindo também um túnel com aproximadamente 8 km de extensão que a conecta com outra cidade subterrânea de Kaymakl. A maior dessas cidades subterrâneas foi descoberta em 2007, em Gaziemir, no distrito de Güzelyurt, pertencente a uma antiga rota da seda, permitindo aos viajantes descansar em uma cidade-fortaleza sob o solo.


- A Descoberta

Em 1963, um habitante de Derinkuyu (na região da Capadocia, Anatolia central, Turquía), ao derrubar  uma parede de sua casa, descobriu assombrado que por detrás da mesma se encontrava uma  misteriosa habitação que nunca havia visto; esta  habitação levou-o a outra e esta a outra e a outra… Por casualidade havia descoberto  a cidade subterrânea de Derinkuyu, cujo primeiro nível  foi escavado pelos hititas cerca de 1400 a.C.

Os arqueólogos começaram a estudar esta  fascinante cidade subterrânea abandonada.  Conseguiram chegar aos 40 m de profundidade, acreditando-se contudo  que chegue aos  85 metros. Atualmente já se descobriram 20 níveis subterrâneos. Só podem ser visitados os oito  níveis superiores; os restantes estão  parcialmente obstruídos ou reservados aos  arqueólogos e antropólogos que estudam Derinkuyu. A cidade foi utilizada como refúgio por  milhares de pessoas que viviam no subsolo  para se proteger das frequentes invasões que  sofreu a Capadocia, nas diversas épocas  da sua ocupação, e também pelos primeiros  cristãos.



Os inimigos, conscientes do perigo que corriam ao introduzir-se no interior  da cidade, geralmente tentavam que a  população viesse à superfície envenenando os  poços.
O interior é assombroso: as galerias subterrâneas de Derinkuyu (onde há espaço  para, pelo menos, 10.000 pessoas) podiam  refugiar-se em três pontos estratégicos  deslocando portas circulares de pedra.


Estas pesadas rochas que encerravam as  entradas impediam a invasão dos inimigos. Tinham de 1 a 1,5 metros de altura, uns 50 centímetros de espessura  e um peso  de até 500 quilos.

De cidades  subterrâneas  desta zona já falava o  historiador grego  Jenofonte. Na sua obra “Anábasis”, ele  explicava que as pessoas  que viviam na Anatolia  haviam escavado suas  casas no sub-solo  e  viviam em alojamentos  suficientemente grandes  para albergar uma  família, seus animais  domésticos e armazém de  alimentos.

Nos níveis recuperados, encontraram-se  estábulos, comedouros, uma igreja (de planta  cruciforme de 20 por 9 metros, com um teto  de  mais de 3 metros de altura), cozinhas (todavia   já enegrecidas pelo fumo das fogueiras que  acendiam para cozinhar), prensas para o vinho  e para o azeite, tabernas, cantinas, uma escola, numerosas habitações e até um bar. A cidade  beneficiava da   existência de um rio  subterrâneo;  tinha poços de  água e um  magnífico  sistema de ventilação. (Encontraram   52 poços  de ventilação  que  assombraram  os engenheiros  da  atualidade).


- Por quê?


Até hoje, ninguém sabe exatamente como esse complexo subterrâneo foi construído e pra que servia exatamente. Alguns adeptos da teoria dos antigos astronautas (de acordo com a teoria, alienígenas com um conhecimento superior de ciências e engenharia aterrissaram na Terra há vários anos atrás, compartilhando seus conhecimentos com as primeiras civilizações e mudando o curso da história humana), defendem que a cidade é muito mais velha do que se imagina e foi criada por visitantes extraterrestres e posteriormente abandonada. Por seguinte, a cidade teria sido encontrada por moradores e reutilizada.


- Aúra-Masda


Os construtores das cidades subterrâneas eram descendentes dos Aquemênidas do Zoroastrismo, uma das mais antigas culturas do globo, que influenciou Hinduísmo, Judaísmo e Cristianismo. Nesta religião, o profeta Imah foi instruído que construísse um refúgio abaixo da Terra, deus dos céus, Aúra-Masda. Uma história muito parecida com a de Noé na Bíblia Hebraica. Porém, agora Imah deveria proteger o povo de uma terrível Era do Gelo. E a última Era do Gelo, segundo cientistas se iniciou em 18000 a.C. e terminou 10000 a.C.
Seria então nesta época que foi feita a cidade de Derinkuyu para que se protegessem de um terrível e longo inverno?


Como não existem testes de Carbono com pedras e areia, não se pode calcular a idade da cidade. Mas se a cidade for mesmo a que Aúra-Masda pediu que fosse construída, quem na realidade seria Aúra-Masda? Seria ele um ser sobre-humano? Podemos então supor que ele poderia ter trazido a tecnologia para fazer as cidades abaixo da terra? Não poderia ser, na verdade, de outro mundo?



Realmente a região é impressionante.  Tamanha complexidade é equiparável aos maiores monumentos de nossa história, como as pirâmides do Egito e o Stonehenge. Aliado ao fato da cidade ser extremamente antiga, e a impossibilidade de concebermos sua construção, seria mais um caso de uma hipotética intervenção de outras tecnologias alheias a terrestre. Dadas as parcas ferramentas e recursos de antigamente, tal cidade adquire um aspecto ainda mais fascinante e intrigante. Outro caso fascinante, que assusta tanto como nos atrai.






Henrique Guilherme Alves 
Escritor e estudioso. 
Dedicado ao culto de deidades gregas 
Curioso a cerca dos grandes mistérios das antigas civilizações

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ADIVINHA QUEM FOMENTA E CONTROLA O TRÁFICO HUMANO E A PROSTITUIÇAO MUNDIAL?



(AlbertMohler.com) — A revolução sexual das últimas décadas transformou qualquer conversa pública sobre sexo e sexualidade. Os revolucionários dirigiram sua atenção para a desmantelação de um edifício inteiro de moralidade sexual que estava basicamente intacto por mais de 2.000 anos.
Em determinada altura da revolução sexual, fizeram-se campanhas para legalizar a prostituição como um “crime sem vítima”, um termo que qualquer um conseguia reconhecer como uma contradição. A maioria dessas campanhas não deu em nada nos Estados Unidos e em grande parte da Europa, embora agências policiais progressistas muitas vezes fizessem vista grossa e fizessem muito pouco para coibir o mercado de sexo ilícito.
Então algo verdadeiramente interessante começou a acontecer. Forças influentes na sociedade começaram a notar a extensão e magnitude do mercado sexual. Agências policiais começaram a reconhecer o fato de que mulheres, junto com meninas e meninos menores de idade, estavam sendo traficados por meio de redes internacionais de gangsteres. No fim da década passada, autoridades americanas estavam cientes de que o tráfico sexual estava ocorrendo em grandes e pequenas cidades. Mulheres, junto com meninos e meninas, estavam sendo raptados em regiões longínquas do mundo e das ruas de cidades americanas, para serem vendidos no que pode ser considerado escravidão sexual.
Com o tempo, a sombra do tráfico sexual internacional se tornou evidente em redes criminosas que abrangem o mundo inteiro. Mulheres e crianças que respondem a anúncios de modelos, empregadas domésticas e babás acabam sendo vendidas à escravidão e transportadas pelo mundo inteiro.
Americanos ricos fazem reservas, para suas férias, em destinos onde é possível comprar seres humanos facilmente, inclusive crianças, para satisfazer seu apetite sexual predileto. Em 2012, durante o campeonato de futebol americano, autoridades americanas alertaram que centenas de meninas e meninos menores de idade, que “trabalham” na prostituição, seriam trazidos para a cidade anfitriã do campeonato. Esses acontecimentos tornam impossível negar que existe uma rede internacional de tráfico sexual.
Então veio a notícia de que pelo menos onze agentes do Serviço Secreto haviam se envolvido num escândalo de prostituição em Cartagena, Colômbia, antes de uma visita ali do presidente Barack Obama. Crê-se que vários membros das forças armadas dos Estados Unidos estavam também envolvidos. Ao mesmo tempo em que o escândalo começou a explodir, os meios de comunicação internacionais noticiaram que cidades como Cartagena se tornaram imãs para o comércio sexual, com grande parte de seu negócio fornecido por americanos lascivos.
Críticos do Serviço Secreto indicaram que muitos de seus agentes adotaram um lema de “aqueça-se e esqueça que você é casado”, sugerindo planos para visitar prostitutas em sua cidade destino. Eles planejavam seu envolvimento com prostitutas muito antes de sua chegada para “adiantar” a viagem do presidente, conforme as alegações.
Como se os americanos não tivessem ficado suficientemente chocados, o jornal USA Today noticiou que o escândalo do Serviço Secreto não era “nenhuma aberração”. Kirsten Powers relatou: “Homens que trabalham no exterior para o governo dos EUA se envolvem nesse tipo de conduta tão frequentemente que o Pentágono foi forçado em 2004 a elaborar um regulamento antiprostituição para impedir as forças armadas de cumplicidade na promoção do tráfico sexual”.
Parece que o regulamento não refreou os que estavam envolvidos no escândalo de Cartagena, nem muitos outros. Powers também informou que o governo americano está, há algum tempo, ciente de que boa parte do poder do submundo internacional de tráfico sexual vem de funcionários do governo americano, tanto civis quanto militares.
Powers citou o deputado federal Christopher Smith (R-NJ), que declarou que “mulheres e crianças estão sendo forçadas à prostituição para clientes que consistem em grande parte de membros das forças armadas dos EUA, trabalhadores contratados pelo governo dos EUA e soldados internacionais das tropas de paz”.
Um relatório indica que meninas novas estão sendo raptadas da Europa Oriental “especificamente para serem vendidas para uso sexual para trabalhadores contratados pelo governo dos EUA”. Esses trabalhadores estão em outros países sob o patrocínio do governo dos EUA para estabelecerem paz e segurança…
Conforme Kirsten Powers comentou: “Representantes do governo dos EUA deveriam estar dando o exemplo para o mundo, não alimentando o problema do tráfico sexual. As chances de que as mulheres ou meninas que os agentes do Serviço Secreto obtiveram para seu prazer estavam ali por livre vontade são muito pequenas. Muito provavelmente, elas eram escravas sexuais”.
Felizmente, há muito menos falatório nestes dias sobre prostituição e tráfico sexual como um “crime sem vítima”. Poucos crimes oferecem tal perspectiva funesta acerca da realidade moral humana. Há um mercado pronto para todos os tipos de lascívia, e os sindicatos criminosos estão sempre de prontidão para vender seres humanos e produtos por um preço.
Mostrando que o problema está ocorrendo dentro dos EUA também, Nicholas Kristof, em sua reportagem do jornal The New York Times, contou o caso de uma prostituta na cidade de Nova Iorque. “Se você acha que o tráfico sexual só ocorre em lugares distantes como Nepal ou Tailândia, então você deveria dar atenção a uma jovem que é especialista no tráfico sexual dos EUA com quem conversei outro dia”, escreveu ele. “Mas, primeiro, deseje a ela feliz aniversário. Ela faz 16 anos de idade na próxima quinta-feira”.
Kristof estava falando de “Brianna”, que havia sido raptada e vendida ao comércio sexual depois de fugir de casa por apenas uma noite quando tinha 12 anos. Ele também descreveu a proeminência de grandes sites na internet de tráfico sexual, um dos quais “contém 70 por cento dos anúncios de prostituição dos EUA”. Brianna relatou que ela havia sido oferecida em tal site, estimando que metade do negócio em que ela foi vendida veio por meio do site. O que é assustador é que Kristof também informou que grandes empresas financeiras de Wall Street estão ganhando lucro com o negócio.
Kirsten Powers acertou em cheio quando escreveu: “Nós temos uma epidemia global de tráfico sexual”. Só posso ficar imaginando quantos americanos compreendem que “nós” nessa declaração significa nós — o povo americano. Quando um congressista pode confessar para nós todos que mulheres e meninas estão sendo forçadas a entrar no comércio sexual para clientes “que consistem em grande parte” de autoridades do governo dos EUA e trabalhadores contratados pelo governo americano junto com as forças armadas americanas, esse problema se torna a responsabilidade de todos os americanos.
Os cristãos americanos que entendem o escândalo incompreensível e horror moral do tráfico sexual precisam reconhecer que esta é uma questão de elevada prioridade moral.
Precisamos exigir a imposição de leis criadas para proteger os seres humanos de serem vendidos para a escravidão sexual e a instauração de processo daqueles que estão envolvidos no tráfico sexual. Precisamos exigir que todos os americanos envolvidos em tais atividades sejam levados a juízo e julgados na totalidade da lei, e que todo esforço seja feito para libertar mulheres e jovens da escravidão sexual.
Nenhum americano pode descansar com uma consciência tranquila enquanto os Estados Unidos são conhecidos no mundo inteiro por enviar autoridades, empresários, funcionários do governo e membros das forças armadas cujo lema é “aqueça-se e esqueça que você é casado”.
Esse escândalo revelou que o conceito do americano arrogante e insensível, que faz o que bem quer em outros países, assumiu uma nova e humilhante dimensão.