terça-feira, 20 de outubro de 2009



E incrivel que qualquer empresa com mais de cem funcionarios manda e desmanda no Brasil sem nenhuma consequencia, tudo em nome do desenvolvimento (?) e agora com a nova balela da auto-sustentabilidade.A plantaçao de eucaliptos em regióes silvestres é CRIMINOSA, criando uma patética floresta alienígena sem vida e ordenada , e pouco menso de uma decada depois um solo lateritico e lunar.

A plantaçáo náo da empregos, náo cria empregos e somente grandes areas sem vida (nenhum passarinho gorjeia nela) e com consumo de agua astronomico



Pergunta:Por que as regioes de Eucaliptos anteriores náo sao reaproveitadas ou replantadas?  Porque nem Eucalipto dá mais lá.


O azar do Cerrado é que ele é visualmente náo muito atraente (eu acho lindo) e já enfiaram na cabeça da populaçao que sua bio-diversidade seria pequena e náo seria de fundamental importancia dado sua caracteristica agreste , o que é mais uma mentira criminosa.Isso permite essas loucuras de tentativa de destruí-lo pela soja, etanol e eucalipto, mas o Cerrado é o grande regulador climatico do hemisferio Sul.

A ocupaçao desenfreadada do Distrito Federal nas duas ultimas decadas dá exata demonstra;cáo disso.


Náo fosse pela trágica aliança de nossos lideres (?) com a ignorancia e com a ganancia nos estariamos tranquilos, mas a realidade é bem outra.


MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA ANTE-SALA DA SUZANO PAPEL E CELULOSE
O projeto de reflorestamento com eucalipto da Suzano para o Maranhão e para o Piaui não é bem um projeto só da Suzano e não é bem um projeto tão novo assim. O esforço hercúleo que a empresa fará ao cobrir 600 mil hectares de Cerrado com plantios de eucalipto, sendo 160 mil no Piaui e 400 mil hectares no Maranhão, obriga que, uma vez ou outra, os altos escalões da Suzano venham aos dois estados para amostrar os projetos em reuniões com governantes e técnicos do governo.
Deve cansar a beleza dos executivos saírem dos ares-condicionados em São Paulo para queimar um pouco de suas calorias sob o auspicioso verão amazônico e sob o auspicioso verão do Cerrado do Maranhão e do Piaui. Pelo menos, durante o dia e a noite, eles penam com o aumento de temperatura, cuja pequena variação afeta e muito a produtividade da agricultura familiar e dificulta a vida das comunidades que percorrem quilômetros para encontrarem um açude.
Em seu breve momento como palestrante no painel de empresários, organizado pelo governo do Maranhão, o representante da Suzano se desculpava perante a platéia, quase toda formada por funcionários públicos, pelo seu caráter de novato ou de que seu noviciado no Maranhão estava apenas começando. Havia certo tom de humildade na postura e nas considerações do representante da Suzano a respeito do projeto para o Maranhão. Talvez ajuizando que a platéia se mostrasse desconfiada. Fora cuidadoso em uma seara montada pelo governo justamente para que ele e os demais convidados (Alcoa. Vale , Ferroeste, Petrobrás e MPX) entoassem o mantra da importância do Maranhão para as economias nacional e internacional e reverenciassem a administração estadual como parceira na vinda dos grandes projetos para cá.
A humildade serve como uma veste protetora naqueles que não querem chamar atenção nem para si e nem para aquilo que fala. Os elogios do representante da Suzano direcionados a índole dos maranhenses que se mostram atenciosos para com seus funcionários na região Tocantina correspondem a toda uma prática secular das elites maranhenses de conquistar o maranhense, não pelo bolso, e sim pelo sentimento. Nesse sentido, o senhor Eike Batista piorou um pouco a rodada de apresentações porque se comportou como um arrivista que solucionará os problemas de geração de emprego e de geração de gás do estado do Maranhão.
O pessoal da Suzano não é novato no Maranhão e nem no Piaui. No Baixo Parnaíba maranhense, a Suzano providenciou pesquisas genéticas em variedades de eucalipto, no município de Urbano Santos. E isso desde a década de oitenta. No caso do Piaui, a primeira leva de consultores da STCP articula projeto de reflorestamento com eucalipto desde 2004. Seria bom que a Suzano Papel e Celulose se pronunciasse a respeito dos prováveis impactos no clima, no lençol freático e na biodiversidade com o aumento de temperatura que as mudanças climáticas vão ocasionar no Cerrado e na Caatinga e com o desmatamento dos quase 600 mil hectares para plantio de eucalipto nos estados do Maranhão e Piaui.



Mayron Régis, jornalista Fórum Carajás


Esse texto faz parte do programa Territórios Livres do Baixo Parnaíba, apoiado pela ICCO e realizado de forma conjunta com a SMDH, CCN e Fórum em Defesa do Baixo Parnaíba


pequeno exemplo de como fica o solo apos a retirada do infame Eucalipto=progresso?sustentabilidade?

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